As cores das cervejas: muito além da aparência!
Quando começamos a explorar o universo da cerveja, uma das características que mais chamam nossa atenção é a ampla gama de cores que essa bebida pode exibir. Da cor ouro-claro da Golden, American Lager até o preto da Stout, a variedade das cores é imensa, e engana-se quem pensa que é um mero detalhe. Nas nossas cervejas, por exemplo, é possível identificar como a cor desempenha um papel fundamental, influenciando diretamente no sabor. Isso acontece, pois a cor, na verdade, é um indicador da influência dos ingredientes utilizados em sua fabricação, como por exemplo o malte ou até mesmo seu grau de tosta, fermento e a caramelização. Mas como classificar as cervejas de cores diferentes?
Para solucionar essa lacuna, algumas organizações desenvolveram métodos que auxiliam na diferenciação adequada das tonalidades das cervejas, com muito estudo científico, como é o caso da Standard Reference Method (SRM), utilizado na América do Norte. Entretanto, o padrão adotado pela legislação brasileira é o mesmo que é empregado na Europa, ou seja, a Escala EBC.
Como surgiu a escala EBC?
A Escala EBC teve sua origem com a necessidade de substituir um método antigo que envolvia a comparação da cor da cerveja com a de vidros coloridos, a medida Degrees Lovibond. Essa abordagem não oferecia a precisão e padronização necessárias para classificar adequadamente a cor das cervejas, por isso, para garantir uma classificação precisa da coloração da cerveja e evitar equívocos, o British Brewing Institute junto a European Brewing Convention, desenvolveu um método dedicado exclusivamente à graduação da cor da bebida: a Escala EBC.
Essa escala pode ir de 4, equivalente a colorações mais claras, e 79, a cores mais escuras como o marrom escuro ou preto opaco.
Mas afinal, como essa escala funciona?
A inspeção da cor é uma das etapas cruciais durante a produção e controle de qualidade da cerveja. Como já vimos, a coloração não é apenas um aspecto estético da bebida, mas uma parte fundamental da experiência sensorial entregue ao consumidor. Para realizar essa etapa, as cervejarias hoje utilizam a espectrofotometria, uma técnica precisa que mensura a intensidade de luz absorvida pela bebida.
Explicando de forma resumida, no processo de espectrofotometria uma amostra da cerveja é submetida a um feixe de luz e o espectrofotômetro mede a quantidade de luz que ela absorve em diferentes comprimentos de onda. Essa análise fornece um valor preciso, representando a cor da cerveja de acordo com a Escala EBC.
Nos estilos de Cervejas Kremer, essas cores podem aparecer em:
Golden: ouro-claro;
Weiss: Do amarelo-palha ao dourado-escuro turvo;
Witbier: Dourado-claro turvo;
Red Ale: Do âmbar ao cobre avermelhado;
Dunkel: Marrom;
IPA: Do âmbar pálido ao cobre avermelhado;
Stout: Do marrom-escuro ao preto;
Agora que você já sabe que a cor pode até dar um up no sabor da sua cerveja, fica mais fácil escolher a sua Kremer favorita, não é mesmo?
É só deixar a paleta de cores te guiar para a experiência cervejeira perfeita! Mas, se ainda tiver dúvidas para escolher a sua favorita, você também pode conferir mais sobre os tipos de cerveja, assim sua escolha será ideal para seu paladar.
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Deguste sua Kremer e até o próximo post!